Minha tia Maria me ligou de lá da sua cidade, Valença. É a mesma aonde eu almocei no dia anterior, com o pessoal da igreja, na volta da viagem missionária. Se eu soubesse que ela tinha algo tão importante pra falar comigo, teria ido na casa dela ao invés de almoçar.
A filha dela, minha prima Taiana, disse que uma amiga dela quer dar o filho. Um menino de quatro meses. Disse que ela quer dar desde que o menino nasceu, mas não achou pra quem entregar a criança, e não quis deixar num abrigo.
Quando minha tia me ligou, eu já imaginei que fosse isso. Ela não tinha muitos detalhes, só disse que a garota era de maior, não se sustentava, não era casada, e que era o primeiro filho dela. Disse que o pai da criança foi quem quis dar assim que soube que a garota estava grávida. Na verdade eu não entendi direito qual foi a história dela.
Marcamos às 19:00. Neste horário eu ligaria pra minha tia e a prima da mãe biológica estaria lá pra acertar detalhes comigo. Estava muito ansiosa. Sentia um misto de felicidade e medo. Felicidade porque achava que desta vez era ele, meu filhinho. Medo porque já escutei tantas coisas sobre adoção consensual... mães biológicas que se arrependem, avós que lutam pela guarda, e tantos casos...
Deixei nas mãos de Deus. Eu só não queria ter que devolver o menino nunca. Eu só queria que, quando ele viesse para meus braços, que ele fosse meu, só meu, e que ninguém o tomasse das minhas mãos.
A filha dela, minha prima Taiana, disse que uma amiga dela quer dar o filho. Um menino de quatro meses. Disse que ela quer dar desde que o menino nasceu, mas não achou pra quem entregar a criança, e não quis deixar num abrigo.
Quando minha tia me ligou, eu já imaginei que fosse isso. Ela não tinha muitos detalhes, só disse que a garota era de maior, não se sustentava, não era casada, e que era o primeiro filho dela. Disse que o pai da criança foi quem quis dar assim que soube que a garota estava grávida. Na verdade eu não entendi direito qual foi a história dela.
Marcamos às 19:00. Neste horário eu ligaria pra minha tia e a prima da mãe biológica estaria lá pra acertar detalhes comigo. Estava muito ansiosa. Sentia um misto de felicidade e medo. Felicidade porque achava que desta vez era ele, meu filhinho. Medo porque já escutei tantas coisas sobre adoção consensual... mães biológicas que se arrependem, avós que lutam pela guarda, e tantos casos...
Deixei nas mãos de Deus. Eu só não queria ter que devolver o menino nunca. Eu só queria que, quando ele viesse para meus braços, que ele fosse meu, só meu, e que ninguém o tomasse das minhas mãos.
Eu estava contando cada segundo pra aquele telefonema.
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