Estávamos ansiosos. Nosso processo já havia saído do ministério público e agora estava na mesa do juiz, só aguardando a assinatura dele. Com este papel em mãos faltaria pouco para conseguirmos nosso filho.
A habilitação assinada pelo juiz na Comarca de Salvador valia para outras cidades. Pensamos em tirar muitas cópias, assim aumentaríamos as nossas chances.
As coisas voltaram a esquentar no escritório, com novos contratos, e mesmo tão entretidos no trabalho meu pensamento sempre estava em nosso filho. Quando, quando, quando, esta era a palavra.
Minha sogra me chamou e me entregou um cartão de uma advogada. Disse para entrarmos em contato com ela com urgência. Eu imaginei o que era. Deve ser uma das conhecidas da família empenhadas em nos conseguir um filho por meio de adoção consensual. Dito e certo.
Adoção consensual é aquela em que a mãe doa seu filho direto para você, ou seja, a criança não vai para o casal que está na frente da fila dos habilitados pelo juiz. Nem todos os juizes aceitam fazer isso. E existe o risco da mãe desistir no meio do processo. Depois do que aconteceu com Miguel não estava muito disposta a correr este risco.
Quem ligou foi Léo. Era uma menina. Havia nascido naquele dia. É claro que queríamos. Anotou um telefone. Era o telefone da amiga da avó da menina. A velha história da amiga, da amiga da amiga. Eu estava cética. Léo se animou.
Léo ligou para esta senhora. Ela disse que retornaria. E aguardamos. Enquanto isso a notícia se alastrou pela família.
Alguns dias depois, depois de muito me perguntarem sobre a menina, Léo voltou a ligar. Acho que a mãe desistiu, a amiga dela não tinha muitas informações. E foi assim que terminou esta história. Antes assim, sem emoção, do que terminar com meus olhos mais uma vez inchados com mais uma decepção.
Mas eu estava confiante de que em breve nosso filho em breve estaria emcasa. Logo, logo. Já havíamos comprado até móveis do quarto! E quando este dia chegasse, iria entrar na lista dos dias mais felizes da minha vida.
A habilitação assinada pelo juiz na Comarca de Salvador valia para outras cidades. Pensamos em tirar muitas cópias, assim aumentaríamos as nossas chances.
As coisas voltaram a esquentar no escritório, com novos contratos, e mesmo tão entretidos no trabalho meu pensamento sempre estava em nosso filho. Quando, quando, quando, esta era a palavra.
Minha sogra me chamou e me entregou um cartão de uma advogada. Disse para entrarmos em contato com ela com urgência. Eu imaginei o que era. Deve ser uma das conhecidas da família empenhadas em nos conseguir um filho por meio de adoção consensual. Dito e certo.
Adoção consensual é aquela em que a mãe doa seu filho direto para você, ou seja, a criança não vai para o casal que está na frente da fila dos habilitados pelo juiz. Nem todos os juizes aceitam fazer isso. E existe o risco da mãe desistir no meio do processo. Depois do que aconteceu com Miguel não estava muito disposta a correr este risco.
Quem ligou foi Léo. Era uma menina. Havia nascido naquele dia. É claro que queríamos. Anotou um telefone. Era o telefone da amiga da avó da menina. A velha história da amiga, da amiga da amiga. Eu estava cética. Léo se animou.
Léo ligou para esta senhora. Ela disse que retornaria. E aguardamos. Enquanto isso a notícia se alastrou pela família.
Alguns dias depois, depois de muito me perguntarem sobre a menina, Léo voltou a ligar. Acho que a mãe desistiu, a amiga dela não tinha muitas informações. E foi assim que terminou esta história. Antes assim, sem emoção, do que terminar com meus olhos mais uma vez inchados com mais uma decepção.
Mas eu estava confiante de que em breve nosso filho em breve estaria emcasa. Logo, logo. Já havíamos comprado até móveis do quarto! E quando este dia chegasse, iria entrar na lista dos dias mais felizes da minha vida.
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