Lá estávamos nós em mais uma reunião no juizado de menores. Esta era a nossa última reunião “obrigatória”. É claro que queríamos continuar indo, porque estas reuniões foram de uma ajuda fundamental para a formação dos meus conceitos sobre adoção, e para a queda de outras tantas idéias sem fundamento.
Naquele dia não houve uma palestrante contando seu testemunho. Foi a própria psicóloga quem preparou um texto bastante interessante para refletir conosco.
Neste texto de uma mestranda em psicologia chamada Weber abordamos diversos aspectos da adoção. Faixa etária dos adotantes, preferência nacional por meninas brancas e recém-nascidas, renda familiar média dos casais, e outros pontos. Mas naquela tarde, nem os comentários de minha querida Dra.Cíntia me chamaram tanto a atenção quanto as palavras de uma mulher que estava sentada bem na minha frente.
Em algum momento da conversa entramos no assunto “preparar o quartinho”. Várias mães se manifestaram sobre o assunto, mas aquela senhora foi além do que eu poderia imaginar. Ela já havia decorado o quarto todo de rosa, comprado brinquedos, bordado o nome... tudo! Eu fiquei impressionada, principalmente porque meu filho não tinha um cabide sequer.
Eu defendi as mulheres que não tinham comprado nada ainda, afinal, olhar para um quarto cheio de coisas, porém, mais vazio do que nunca, poderia aumentar o sofrimento e a ansiedade.
A discussão foi boa, mas eu custei a acreditar que ela realmente estivesse tão pronta. Na verdade eu não acreditava no quanto eu não estava pronta. Como é que não comprei sequer uma toalha? Um lençol? Será que havia algo de errado comigo?
Pelo menos o quartinho já estava pintado. Mas faltava tanta coisa que eu nem sabia o que era! Então fiz uma pesquisa na internet, procurei listas de chá de bebê. Mas meu filho poderia não ser um bebê... Ainda resta aquela dúvida muito maior...a cor do quarto. O quarto está pronto, pintado de branco, com uma das paredes pintada de azul-sem-querer.
Naquele dia não houve uma palestrante contando seu testemunho. Foi a própria psicóloga quem preparou um texto bastante interessante para refletir conosco.
Neste texto de uma mestranda em psicologia chamada Weber abordamos diversos aspectos da adoção. Faixa etária dos adotantes, preferência nacional por meninas brancas e recém-nascidas, renda familiar média dos casais, e outros pontos. Mas naquela tarde, nem os comentários de minha querida Dra.Cíntia me chamaram tanto a atenção quanto as palavras de uma mulher que estava sentada bem na minha frente.
Em algum momento da conversa entramos no assunto “preparar o quartinho”. Várias mães se manifestaram sobre o assunto, mas aquela senhora foi além do que eu poderia imaginar. Ela já havia decorado o quarto todo de rosa, comprado brinquedos, bordado o nome... tudo! Eu fiquei impressionada, principalmente porque meu filho não tinha um cabide sequer.
Eu defendi as mulheres que não tinham comprado nada ainda, afinal, olhar para um quarto cheio de coisas, porém, mais vazio do que nunca, poderia aumentar o sofrimento e a ansiedade.
A discussão foi boa, mas eu custei a acreditar que ela realmente estivesse tão pronta. Na verdade eu não acreditava no quanto eu não estava pronta. Como é que não comprei sequer uma toalha? Um lençol? Será que havia algo de errado comigo?
Pelo menos o quartinho já estava pintado. Mas faltava tanta coisa que eu nem sabia o que era! Então fiz uma pesquisa na internet, procurei listas de chá de bebê. Mas meu filho poderia não ser um bebê... Ainda resta aquela dúvida muito maior...a cor do quarto. O quarto está pronto, pintado de branco, com uma das paredes pintada de azul-sem-querer.
Depois desta reunião me animei e resolvi comprar o máximo de itens para meu filho. Móveis, cabides, toalhas, tudo o que atendesse à uma criança de até dois anos, menino ou menina.
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