O coral iria participar de uma viagem missionária para um lugar chamado Barcelos do Sul. Ah, sim, eu participava do coral da igreja. Sou um contralto, aquela voz feminina mais grave. Participei do coral durante muitos anos, e era a minha atividade favorita. Lá eu tinha amigos e amigas, me divirtia e cantava. Era ótimo.
No começo foi difícil. A respiração diferente, sustentar tantos tempos, colocar a voz de forma correta...mas depois peguei o jeito. Mas o coral não se apresentava só na nossa igreja. Se apresentava em igrejas da nossa cidade, mas desta iríamos mais longe um pouquinho... são 6 horas de ônibus, mais 4 horas de barco, mais uma caminhada de aproximadamente 40 minutos até chegarmos na igrejinha local.
Há uns quatro meses atrás quando o coro começou a se organizar para esta viagem, eu achava que não iria. Eu acreditava que a esta altura já estaria com meu filho, portanto, não daria para participar de uma aventura destas com uma criança.
Infelizmente me enganei. Ou felizmente, Deus é quem sabe. Meu filho não chegou e resolvemos que iríamos viajar com o coro. Léo não participa do coral, mas já havia feito amizade com todos os rapazes de lá. Gostávamos de fazer tudo juntos, mas a idéia de Léo cantar não emplacava mesmo. Ele não poderia ser perfeito, não é?
Iríamos sair às 05:00 horas. Nossa sacola precisava ser modesta, com tudo para a viagem, afinal, os homens iriam dormir na igreja, e as mulheres, numa creche. Fala a verdade, dava pra levar uma criança numa aventura assim? Dez horas de viagem, dormir em colchonetes, levar os pratos, talheres, papel higiênico, lençóis, toalhas... tudo!
Quando eu pensei em ir, simplismente pensava que seria muito divertido. Depois um pensamento nasceu no meu peito, e foi crescendo, crescendo... será que lá não existem crianças que precisam de uma família?
É um lugarejo muito pobre. As mulheres abençoadíssimas parem um filho por ano... adoção consensual foi o que veio na minha mente.
Ao mesmo tempo que senti uma euforia por dentro ao pensar em encontrar meu filho lá, tive medo da adoção consensual. Medo da mãe biológica querer seu filho de volta, de querer cobrar algum bem material para nos deixar em paz...
Está nas mãos de Deus. Eu não queria cair em nenhuma cilada de compra e venda de criança, e não queria deixar passar a oportunidade de ser mãe. Orei pra que Ele me dê uma visão além dos olhos de uma mulher ansiosa pra ter um filho pra chamar de seu.
No começo foi difícil. A respiração diferente, sustentar tantos tempos, colocar a voz de forma correta...mas depois peguei o jeito. Mas o coral não se apresentava só na nossa igreja. Se apresentava em igrejas da nossa cidade, mas desta iríamos mais longe um pouquinho... são 6 horas de ônibus, mais 4 horas de barco, mais uma caminhada de aproximadamente 40 minutos até chegarmos na igrejinha local.
Há uns quatro meses atrás quando o coro começou a se organizar para esta viagem, eu achava que não iria. Eu acreditava que a esta altura já estaria com meu filho, portanto, não daria para participar de uma aventura destas com uma criança.
Infelizmente me enganei. Ou felizmente, Deus é quem sabe. Meu filho não chegou e resolvemos que iríamos viajar com o coro. Léo não participa do coral, mas já havia feito amizade com todos os rapazes de lá. Gostávamos de fazer tudo juntos, mas a idéia de Léo cantar não emplacava mesmo. Ele não poderia ser perfeito, não é?
Iríamos sair às 05:00 horas. Nossa sacola precisava ser modesta, com tudo para a viagem, afinal, os homens iriam dormir na igreja, e as mulheres, numa creche. Fala a verdade, dava pra levar uma criança numa aventura assim? Dez horas de viagem, dormir em colchonetes, levar os pratos, talheres, papel higiênico, lençóis, toalhas... tudo!
Quando eu pensei em ir, simplismente pensava que seria muito divertido. Depois um pensamento nasceu no meu peito, e foi crescendo, crescendo... será que lá não existem crianças que precisam de uma família?
É um lugarejo muito pobre. As mulheres abençoadíssimas parem um filho por ano... adoção consensual foi o que veio na minha mente.
Ao mesmo tempo que senti uma euforia por dentro ao pensar em encontrar meu filho lá, tive medo da adoção consensual. Medo da mãe biológica querer seu filho de volta, de querer cobrar algum bem material para nos deixar em paz...
Está nas mãos de Deus. Eu não queria cair em nenhuma cilada de compra e venda de criança, e não queria deixar passar a oportunidade de ser mãe. Orei pra que Ele me dê uma visão além dos olhos de uma mulher ansiosa pra ter um filho pra chamar de seu.
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